sábado, 28 de abril de 2007

"SEXO VERBAL NÃO FAZ MEU ESTILO"


O que faz meu estilo é pegar na miha mão e me levar onde quero chegar...
É descobrir comigo os limites,
É chegar ao consenso sobre um caminho melhor,
É não desperdiçar as sensações deste percurso e ao enxergar a chegada...
Ser honesto para dizer adeus sem magoar.

domingo, 15 de abril de 2007

Entregue-se! OU não...




Ora, faça-me o favor!
Pelo menos uma vez: largue essa teoria e vá em busca da prática, já que tanto lhe custa conciliar as duas...
Olhe o horizonte de cabeça erguida e penetre no brilho da aurora para saber de uma vez por todas o que significa intensidade...
Perceba a sinceridade de um sorriso e deixe-se levar...
Jogue os dados sem se preocupar com os resultados...
Ponha as cartas na mesa sem medo da reação dos adversários...
Dance com a música...
Desafie o silêncio com um grito...
Deixe a ferida cicatrizar por si mesma
Mensure o tamanho do seu vazio e não chore...
Ria dos seus defeitos...
Pense no infinito às pequenas proporções, porque assim as dimensões podem ser alteradas...
Abandone o imutável sem medo de perder referenciais...
Abuse dos cinco sentidos e permita-se novas sensações, dê asas aos seus instintos...
Multiplique os momentos singulares da sua vida...
Ouse sem medo de ser inconsequente...
E pare!
Largue essas reticências e ponha um ponto final em seu devido lugar.
Agora...
Voltemos à racionalidade.

quarta-feira, 4 de abril de 2007

Explorando o vazio

É nessas horas que você procura alguém e não acha. Até porque nem um batalhão preencheria o seu vazio interno, quase um buraco negro.
E para onde fugir? Onde se esconder?
Em sim mesmo, porque é no interior de sua carapaça que você cabe exatamente, e o teto deixa de ser o limite porque não há nada físico, só o cansaço! Porque ninguém sabe até onde é físico ou psicológico, tudo se mistura quando nos cansamos de remar contra a maré.
E o percurso da fuga é uma música, ou um poema, um abraço amigo, um sorriso irmão.
E se esses momentos não fugissem das nossas mãos, poderíamos nos perder no caminho, pois resolveríamos habitá-los até a tempestade passar.
E será que é só de abrigo que você precisa? Talvez você precise "andar de mãos dadas" a convite de Carlos Drummond, talvez você precise de um pôr do sol com uma companhia agradável, de um beijo depois do espetáculo, deitar na grama, ver as estrelas e simplesmente esperar amanhecer! Porque quase sempre as pessoas se renovam no início de novos ciclos, talvez porque exista uma interrupção no continuum da inércia, e você...
Vai acreditar?
Siga o caminho...
E cuidado com o buraco negro.