O cinema brasileiro sempre foi alvo de críticas severas. Lembro de quando eu falava que ia assistir a um filme nacional na telona e muita gente fazia disso uma piada. Claro que, grande parte das vezes eu realmente quebrei a cara, mas sempre achei importante incentivar a arte nacional, afinal, se não houver incentivo, como vai haver evolução?
Os dois últimos filmes nacionais que fui assistir no cinema me deixaram extremamente satisfeita: "Gonzaga - De pai para filho" e "Somos tão jovens". Minha opinião talvez não tenha peso por eu não entender de cinema, mas como leiga e, acima de tudo, como admiradora de uma boa música brasileira, os dois filmes me tocaram muito! Roteiros bem escritos, elenco bem escolhido (tanto por semelhança física quanto por interpretar bem personalidades marcantes da nossa música).
Não posso ser imparcial ao falar de “Somos tão jovens”... Legião urbana marcou minha adolescência, tornou-se trilha sonora de uma parte fundamental da minha vida! Parabéns à toda a produção por conseguir ressuscitar um dos maiores ídolos da juventude brasileira (de várias gerações), por emocionar e também fazer rir toda a plateia presente, por mostrar porque Renato Manfredini Júnior conseguiu dar voz à toda a nossa legião!
No fim do filme, todos os presentes aplaudiram! Não é para menos! Em um único ingresso eles ganharam a oportunidade de reviver as experiências de um dos maiores compositores brasileiros, de descobrir as fontes para tanta inspiração e, acima de tudo, sentir a força que a música pode provocar na essência humana.
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