sábado, 27 de agosto de 2011
Sábado do contra
Enquanto houver sábado haverá alguém pra cantar o sucesso do Cidade Negra (“todo mundo espera alguma coisa de um sábado à noite...”). Tem gente que espera até pra assistir UFC!
No Rio, em Marraquech, ou no raio que o parta, combate não é comigo! Prefiro esperar nada a esperar uma luta. Seja ela qual for. Com ou sem brasileiros participando. Definitivamente o meu nacionalismo ainda não partiu pra esse lado. Pelo que acompanhei nas redes sociais, sou uma exceção por pensar assim e, mais uma vez estou usando a escada rolante do lado contrário ao do mundo.
E no caminho das divergências de preferências eu me encontro na mesma esquina em que Camus se perdeu quando escreveu “o estrangeiro”. Na época dele não existia UFC, mas talvez já existisse muitos outros motivos para banalidades tornarem-se moda. E pode ser que justamente por isso o Gessinger tenha escrito uma música de mesmo nome e eu sempre a escute... Também por isso que o York se torna minha trilha sonora de desilusões recorrentes...
Enquanto houver sábado também haverá quem esteja à margem de tudo o que se passa no mundo... Observando, se encantando cada vez mais com o silêncio, cansando de remar contra a maré.
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